Volkswagen T-Cross é o SUV mais vendido do 1º semestre de 2025; veja o ranking

Volkswagen T-Cross é o SUV mais vendido do 1º semestre de 2025; veja o ranking


Segundo os dados da Fenabrave, foram 44.529 unidades do SUV da Volks comercializadas até junho. Os utilitários são os carros mais vendidos do Brasil desde 2020, com mais da metade dos emplacamentos. Volkswagen T‑Cross Comfortline 2025
divulgação/Volkswagen
O Volkswagen T-Cross figura como o SUV zero km mais vendido do Brasil durante o primeiro semestre de 2026, segundo dados da Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores (Fenabrave) publicados nesta quinta-feira (3).
O utilitário da Volkswagen marcou 44.529 emplacamentos em todo país, durante os seis primeiros meses de 2025. O vice-líder é o Honda, HR-V, acumula 32.002 unidades no período.
Veja a lista de SUVs mais vendidos até junho de 2025.
Volkswagen T-Cross: 44.529 unidades;
Honda HR-V: 32.002 unidades;
Hyundai Creta: 31.177 unidades;
Toyota Corolla Cross: 30.090 unidades;
Jeep Compass: 27.531 unidades;
Chevrolet Tracker: 27.238 unidades;
Fiat Fastback: 25.160 unidades;
Nissan Kicks: 23.191 unidades;
Volkswagen Nivus: 22.598 unidades;
Jeep Renegade: 20.668 unidades.
A partir do ranking acima, além da mudança na segunda posição entre Honda HR-V e Hyundai Creta, há também mudanças de colocação entre o Chevrolet Tracker, que passou de quinto para sexto e deixou o quinto lugar para o Jeep Compass.
O Chevrolet Tracker, assim como acontece com o hatch Onix, ganhará uma nova versão reestilizada nas próximas semanas. O modelo camuflado já foi visto circulando pelas cidades brasileiras.
O Fiat Fastback também foi outro SUV que conseguiu ultrapassar um de seus rivais, o Kicks, e abocanhou a sétima colocação. Fechando os 10 primeiros colocados está o Jeep Renegade, que caiu uma posição com relação a abril.
Mesmo sem 30 dias de vendas, o Volkswagen Tera mostra força ao aparecer na lista dos SUVs mais vendidos, ocupando o 26º lugar do ranking, com 2.750 emplacamentos. Acima de nomes de peso como Ford Territory (29º lugar, com 2.315 unidades) e Honda ZR-V (33º lugar, com 1.230 unidades).
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Vendas de junho
Em junho, o Volkswagen T-Cross seguiu a tendência registrada nos últimos meses e continua em primeiro lugar como o SUV mais emplacado do país.
Destaque para o Volkswagen Tera, que emplacou 2.555 unidades no mês, mais que outros SUVs, como Citroën Basalt (1.565 unidades), Renault Duster (1.426 unidades) e Renault Kardian (1.240 unidades).
Veja abaixo a lista de junho.
Volkswagen T-Cross: 8.629 unidades;
Hyundai Creta: 6.415 unidades;
Honda HR-V: 6.179 unidades;
Toyota Corolla Cross: 5.335 unidades;
Chevrolet Tracker: 4.993 unidades;
Fiat Fastback: 4.930 unidades;
Volkswagen Nivus: 4.731 unidades;
Jeep Compass: 4.546 unidades;
Fiat Pulse: 3.823 unidades;
Jeep Renegade: 3.411 unidades.
Brasil emplaca quase 1,2 milhão de veículos novos
Os brasileiros compraram 1.198.805 veículos novos no primeiro semestre de 2025. O número inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 contabiliza motos à parte e desconsidera implementos rodoviários.
Houve uma ligeira alta de 4,82% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram emplacados 1,1 milhão de veículos novos. O número representa um crescimento de 20,09% em relação a 2023, quando foram emplacados 998.270 veículos novos.
“Mesmo com taxa alta de juros, os automóveis estão crescendo e isso também afeta, de maneira diferente, todos os setores. O mercado ainda tem demanda, mesmo com alguma pequena desaceleração”, diz Marcelo Ciardi Franciulli, diretor executivo da Fenabrave.
Mesmo otimista, o executivo aponta que “os juros em 15% limitam um pouco o apetite de compra e de investimento”.
Veja abaixo os resultados por segmento.
AUTOMÓVEIS
878.604 emplacamentos durante o primeiro semestre de 2025, aumento de 3,52% contra 2024.
159.128 emplacamentos em junho, queda de 5,02% contra maio;
Comparado a junho de 2024, houve queda de 2,84% (163.786 unidades)
COMERCIAIS LEVES
252.665 emplacamentos durante o primeiro semestre de 2025, aumento de 10,74% contra 2024.
43.036 emplacamentos em junho, queda de 8,08% contra maio;
Comparado a junho de 2024, houve alta de 11,32% (38.658 unidades)
CAMINHÕES E ÔNIBUS
67.536 emplacamentos durante o primeiro semestre de 2025, aumento de 1,16% contra 2024.
10.733 emplacamentos em junho, queda de 5,03% contra maio;
Comparado a junho de 2024, houve queda de 9,14% (11.813 unidades)
Juntando automóveis e comerciais leves, os principais segmentos em vendas, a alta foi de 5,05% no primeiro semestre de 2024.
Projeções para 2025
A projeção da Fenabrave é de um crescimento menor para 2025, marcado em 5%. Alcançando um total de 2.765.906 veículos vendidos.
Automóveis e comerciais leves: alta de 5% (de 2.484.740 para 2.608.977);
Caminhões: redução de 7% (de 127.593 para 113.552);
Ônibus: alta de 6% (de 27.675 para 29.336).
A redução na projeção de crescimento para 2025 está relacionada a preocupações com os cenários internacional e nacional, além da queda nas vendas de caminhões.
Franciulli acredita que a economia gerada pelas novas normas de controle de emissões para motores a diesel, com o Euro 6, tem retardado o processo de renovação da frota
Segundo a economista Tereza Fernandez, responsável pelas projeções macroeconômicas da Fenabrave, o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos é o principal fator de preocupação.
“Até o momento seguem as incertezas de que alíquotas de Donald Trump serão aplicadas efetivamente. Ele já está atrapalhando o mercado internacional e vai provocar uma diminuição no comércio internacional”, disse Fernandez.
No cenário nacional, Tereza avalia que a estabilidade nas projeções para 2025 está relacionada ao encarecimento do crédito, resultado da elevação dos juros e dos desequilíbrios nas contas públicas.
“A inflação continuará pressionada, mesmo com a desaceleração observada nos últimos dois meses. Os juros estão muito altos — todos que atuam com crédito no setor percebem isso. Mas o grande problema do Brasil é o déficit fiscal”, aponta a consultora.
No entanto, a Federação voltou a destacar o Marco Legal de Garantias como um instrumento que ajuda a evitar que o crédito seja totalmente comprometido pela elevação dos juros.