Televisão aberta, gratuita e interativa é ‘principal propósito’ da TV 3.0, diz ministro das Comunicações

TV aberta interativa é o ‘maior propósito’, diz ministro das Comunicações
O ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, em entrevista à GloboNews nesta quarta-feira (27), disse que a TV 3.0 será como “será um grande celular na sua frente”. Nesta quarta, o presidente Lula assinou o decreto que oficializa a TV 3.0, também conhecida como DTV+ no Brasil.
“A infraestrutura de internet no Brasil está preparada para assumir essa nova tecnologia, para trazer televisão aberta, gratuita, interativa, que esse é o principal propósito do projeto como um todo”, disse Siqueira Filho.
“É um acesso para cada usuário, que vai poder assistir o capítulo da novela que tem interesse, rever um lance de futebol, isso é a interatividade da TV. O usuário também estará mais próximo do anunciante”.
Siqueira Filho disse que a expectativa é que em 2026 a tecnologia já esteja à disposição da população, principalmente nos grandes centros do país. As televisões antigas vão precisar de um conversor, que deve custar entre R$ 300 e R$350, disse o ministro.
No entanto, o objetivo é que, no futuro, os novos televisores já saiam de fábrica com toda essa tecnologia integrada.
As duas tecnologias vão funcionar simultaneamente, e a previsão é que a migração total aconteça em até 15 anos.
DTV+: o novo nome da TV 3.0
A primeira televisão, analógica e com imagens em preto e branco, ficou conhecida como 1.0. Anos depois, surgiu a TV 2.0, com imagens em cores e conectividade à internet.
Agora, a TV 3.0 representa o próximo patamar da televisão digital e, segundo especialistas, entregará mais interatividade, personalização e qualidade de imagem e som.
Em agosto de 2024, o Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre anunciou o novo nome da TV 3.0 no país, que passou a se chamar Digital Television+ (DTV+).
Infográfico – O que muda com a DTV+.
Arte/g1