Se votar pela dosimetria de quem absolveu, Fux volta a divergir de posições recentes

Se optar por votar a dosimetria (definição do tempo de pena) dos réus e crimes que absolveu em seu voto na trama golpista, o ministro Luiz Fux do Supremo Tribunal Federal (STF) poderá, mais uma vez, divergir de posições recentes em julgamentos da Corte.
Em 2023, ao analisar uma questão de ordem durante a ação que condenou o ex-presidente Fernando Collor, o plenário do STF definiu que ministros que votarem pela absolvição dos réus em ação penal podem votar na fase da dosimetria da pena. Ficaram vencidos os ministros Fux e o ministro Edson Fachin.
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Nesta quarta-feira (10), Fux sinalizou que votará também na dosimetria de quem ele absolveu. Colegas da primeira turma afirmaram ao blog que Fux tem liberdade de decidir se quer votar ou não. Para as defesas, o voto de Fux pode ajudar a diminuir as penas.
As últimas sessões do julgamento da chamada trama golpista que vão analisar a dosimetria estão previstas para esta sexta-feira (12), de 9h às 12h e das 14h às 19h.
Ministro Luiz Fux, do STF, em julgamento da trama golpista – 11/09/2025
EVARISTO SA / AFP