Quem é Dylan Field, bilionário que largou a faculdade para criar a Figma e alcançou US$ 5 bilhões em uma semana

Pessoas se reúnem do lado de fora da Bolsa de Valores de Nova York durante a oferta pública inicial da Figma.
Adriana Morga/AP Photo
O fundador e presidente da Figma, Dylan Field, é o mais novo bilionário norte-americano. Segundo a Forbes, sua fortuna saltou para US$ 5 bilhões em uma semana, após a empresa ter ido à bolsa de valores de Nova York (NYSE, na sigla em inglês) no começo deste mês.
Assim como outros bilionários conhecidos — como Mark Zuckerberg, Larry Ellison e Bill Gates —, Field não tem um diploma universitário. Começou seu bacharelado em ciência da computação e matemática aplicada em 2009 na Brown University, nos Estados Unidos, mas largou a faculdade dois anos e meio depois para aceitar a Thiel Fellowship.
➡️ Criado pelo fundador do PayPal, Peter Thiel, a Thiel Fellowship é um programa bastante conhecidos nos EUA, que oferecia uma bolsa de US$ 100 mil por dois anos (atualmente, o valor está em US$ 200 mil), para jovens interromperem os estudos temporariamente e se dedicarem a projetos empreendedores.
Com o programa, Field fundou a Figma em 2012, com a ajuda de seu colega de faculdade, Evan Wallace. A empresa tem sede em São Francisco, na Califórnia, e é especializada em software de design colaborativo baseado na nuvem — ou seja, uma ferramenta que permite que várias pessoas criem design juntas e simultaneamente, direto no navegador.
Atualmente, a empresa possui clientes como Alphabet, Microsoft, Netflix e Uber.
Em julho deste ano, a Figma foi a mercado e listou suas ações na NYSE, com um preço inicial de US$ 33 por ação. Ao final do primeiro dia de pregão, os papéis da companhia já eram vendidos a US$ 115,50, uma valorização de 250%.
Um dia após a abertura de capital, as ações da empresa caíram 23%, em um movimento natural de realização de lucros. Field possui cerca de 54,2 milhões de ações da Figma, avaliadas em cerca de US$ 5 bilhões — o empresário vendeu 2,35 milhões de papéis no IPO.
Antes de fundar a Figma, o bilionário trabalhou em empresas como Microsoft, LinkedIn e Flipboard. Como é comum em muitas startups do Vale do Silício, Field retém 74,1% do poder de voto sobre a Figma, dada sua participação em ações Classe B — papéis com direito a voto.
Entre os maiores investidores da Figma estão a Index Ventures, Greylock partners, Kleiner Perkins e Sequoia Capital.
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