iFood e Mottu fecham parceria para facilitar aluguel de motos a entregadores de delivery
Delivery próprio ou por aplicativo? Veja qual vale mais a pena
O iFood anunciou nesta quinta-feira (21) uma parceria com a Mottu, plataforma de aluguel de motos, para facilitar o acesso de entregadores de delivery à locação de motos em todo o Brasil.
A partir de setembro, entregadores do iFood terão acesso a motos econômicas com IPVA incluso, suporte em caso de roubo e ganhos extras de até R$ 350 por mês.
A iniciativa facilita o acesso a veículos, inclusive para quem tem pendências financeiras, e reúne vantagens como descontos e previsibilidade de custos.
Entre os principais benefícios estão: ganhos extras por desafios concluídos e alto desempenho, retorno em crédito Mottu Cash, desconto de até 20% na caução para novos entregadores, oficinas como pontos de apoio, economia de combustível e diárias a partir de R$ 19.
Segundo nota divulgada pelo iFood, o programa é voltado para entregadores maiores de 18 anos com Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria A válida e cadastro nos aplicativos do iFood e da Mottu. O processo é totalmente online.
O programa está em fase piloto e deve envolver mais de 5 mil motociclistas, com monitoramento de ganhos e economia. Hoje, o iFood conta com cerca de 450 mil entregadores ativos, enquanto a Mottu possui mais de 130 mil motos alugadas em mais de 120 cidades.
Segundo Trajano Rocha, diretor financeiro da empresa, a meta no longo prazo é chegar a 1 milhão de motos.
O objetivo, além de fidelizar os entregadores, é atrair mais adesões diante da entrada da 99Food, que anunciou nesta terça-feira (12) seu retorno a São Paulo, com investimento de R$ 500 milhões na capital e região metropolitana para estruturar a nova operação.
A parceria é anunciada após a 99Food, empresa chinesa, anunciar seu retorno a São Paulo, com investimento de R$ 500 milhões na capital e região metropolitana para estruturar a nova operação.
A iniciativa do iFood e da Mottu também tem o objetivo de fidelizar entregadores e aumentar a adesão diante da concorrência chinesa no mercado de delivery.
Celso Tavares/G1
