Governo avalia usar imóveis do Minha Casa Minha Vida como estadia temporária na COP 30, em Belém

Capital paraense enfrenta desafio de abrigar 50 mil visitantes durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. De acordo com a pasta, obras de empreendimento estão abandonadas e 256 devem ficar prontas até outubro. O Ministério das Cidades estuda utilizar imóveis do Minha Casa Minha Vida como estadia temporária na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).
O evento será realizado em Belém, no Pará, entre os dias 10 e 21 de novembro. A capital paraense tem encontrado dificuldades para ampliar a capacidade de hospedagem e lidar com preços exorbitantes.
A possibilidade do uso do Minha Casa Minha Vida foi noticiada inicialmente pela “Folha de S. Paulo”. O g1 também obteve as informações.
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A expectativa é que Belém receba cerca de 50 mil visitantes para o evento, entre eles, chefes de Estado e de governo dos mais de 190 países integrantes da Convenção do Clima da ONU.
Ainda não foi definido a quem seriam destinadas essas acomodações que seriam do programa Minha Casa Minha Vida.
A pasta estuda utilizar apartamentos do Residencial Viver Pratinha. De acordo com o ministério, “as obras do empreendimento estavam abandonadas, sendo retomadas pelo Ministério das Cidades, como parte dos esforços empregados, desde o início de 2023, para finalizar construções paradas em todo o Brasil”.
Estação das Docas, em Belém.
Alex Ribeiro
Das 768 unidades habitacionais, 256 devem ficar prontas até outubro. A medida é uma das formas estudadas pelo governo para ampliar o número de leitos em Belém. Atualmente, toda região metropolitana tem 24 mil leitos disponíveis.
Em maio, o governo federal anunciou uma plataforma oficial de hospedagem da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) para reunir vagas disponíveis em hotéis, imóveis particulares e reservas de navios cruzeiros na capital paraense.