Forbes revela os mais ricos do mundo em novembro; veja o ranking e o que mudou

Forbes revela os mais ricos do mundo em novembro; veja o ranking e o que mudou


Os bilionários brasileiros em 2025, segundo a Forbes
Outubro foi marcante para Elon Musk. No dia 1º de outubro, o CEO da Tesla e da SpaceX se tornou a primeira pessoa do mundo a acumular um patrimônio superior a US$ 500 bilhões (R$ 2,66 trilhões).
Mesmo com leve queda para US$ 497 bilhões (R$ 2,68 trilhões), ele segue como o mais rico do planeta em novembro, segundo o novo ranking atualizado pela Forbes e divulgado no sábado (1º).
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A fortuna aumentou US$ 6 bilhões (R$ 32,4 bilhões), ampliando a vantagem sobre Larry Ellison para US$ 28 bilhões (R$ 151,2 bilhões) — um total de US$ 177 bilhões (R$ 955,8 bilhões) à frente do rival.
Como os preços das ações variam com frequência, os valores de patrimônio líquido mudam diariamente. A seguir, estão as 10 pessoas mais ricas do mundo em 1º de novembro de 2025, segundo a revista.
Veja a lista abaixo da Forbes:
1. Elon Musk (Tesla, SpaceX e X): US$ 497 bilhões
2. Larry Ellison (Oracle): US$ 320 bilhões
3. Jeff Bezos (Amazon): US$ 254 bilhões
4. Larry Page (Google): US$ 232 bilhões
5. Mark Zuckerberg (Meta): US$ 232 bilhões
6. Sergey Brin (Google): US$ 215 bilhões
7. Bernard Arnault (LVMH): US$ 183 bilhões
8. Jensen Huang (Nvidia): US$ 176 bilhões
9. Steve Ballmer (Microsoft): US$ 156 bilhões
10. Michael Dell (Dell Technologies): US$ 155 bilhões
Mudanças no ranking
As ações da Tesla subiram 3% em outubro, enquanto as da Oracle caíram 7%, fazendo Larry Ellison perder US$ 22 bilhões e ver sua fortuna recuar para US$ 320 bilhões.
Após atingir US$ 400 bilhões em setembro e se tornar brevemente a pessoa mais rica do mundo, Ellison foi afetado por dúvidas sobre o lucro do negócio de nuvem e sua parceria com a OpenAI.
Já Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta, teve a maior perda do mês: US$ 29 bilhões, após resultados fracos da companhia, caindo para o 5º lugar. Jeff Bezos, por sua vez, subiu para o 3º, com a valorização de 11% das ações da Amazon, elevando sua fortuna a US$ 254 bilhões.
Os cofundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, ganharam US$ 30 bilhões e US$ 28 bilhões, respectivamente, com o avanço de 16% das ações da Alphabet.
Michael Dell retornou ao top 10, com fortuna de US$ 155 bilhões, impulsionado pela alta das ações da Dell e da Broadcom. Ele ultrapassou Warren Buffett, que perdeu US$ 7 bilhões e saiu da lista dos dez mais ricos.
1. Elon Musk
Elon Musk em foto de 16 de junho de 2023
REUTERS/Gonzalo Fuentes/File Photo
Patrimônio líquido: US$ 497 bilhões
Fonte da fortuna: Tesla, SpaceX, xAI, X
Idade: 53 anos
Residência: Austin, Texas
Cidadania: Estados Unidos
Com alta de US$ 6 bilhões desde o mês passado, a fortuna de Elon Musk pode ficar ainda maior. Isso porque os acionistas da Tesla votarão nesta semana a proposta de um pacote salarial de US$ 1 trilhão ao bilionário. No entanto, a proposta tem sofrido críticas recorrentes ao conselho da companhia.
Musk é CEO da Tesla e da SpaceX, presidente e diretor de tecnologia da rede social X (antigo Twitter) e fundador da empresa de inteligência artificial xAI.
Nascido na África do Sul, mudou-se para o Canadá antes dos 18 anos, estudou na Queen’s University e depois na Universidade da Pensilvânia, onde se formou em economia.
Sua trajetória empresarial inclui a criação do banco online X.com, que se fundiu com a empresa de Peter Thiel para formar o PayPal, vendido ao eBay em 2002.
Musk fundou a SpaceX no mesmo ano e ingressou na Tesla em 2004 como investidor e presidente, tornando-se CEO em 2008 e levando a companhia à bolsa em 2010. Ele também cofundou a OpenAI em 2015, mas deixou o conselho três anos depois.
Musk tornou-se a pessoa mais rica do mundo em setembro de 2021, posição que manteve durante boa parte de 2022. Após oscilar entre o primeiro e o segundo lugar nos anos seguintes, retomou a liderança em maio de 2024, quando a xAI captou US$ 6 bilhões em investimentos privados. Segundo ele, a empresa agora vale US$ 80 bilhões.
O empresário detém cerca de 12% das ações da Tesla, parte delas usada como garantia para empréstimos.
Em junho de 2024, os acionistas aprovaram um pacote de opções de ações vinculadas ao desempenho, que pode chegar a US$ 90 bilhões. Esse mesmo pacote havia sido anulado por uma juíza de Delaware, que o classificou como a maior remuneração já vista nos mercados públicos.
2. Larry Ellison
Larry Ellison, fundador da Oracle.
Oracle PR via Hartmann Studios
Patrimônio líquido: US$ 320 bilhões
Fonte da fortuna: Oracle
Idade: 80 anos
Residência: Woodside, Califórnia
Cidadania: Estados Unidos
Em janeiro, Ellison participou do anúncio do Projeto Stargate, parceria entre a Oracle, a OpenAI, a Softbank e a MGX dos Emirados Árabes Unidos. O consórcio havia prometido investir US$ 500 bilhões em infraestrutura de inteligência artificial nos EUA ao longo de quatro anos, mas reduziu suas metas para 2025, limitando-se à construção de um pequeno data center.
Em agosto, Ellison se uniu ao filho, David, para viabilizar a fusão entre a Paramount e a Skydance Media, empresa de David. Com o acordo, passou a controlar cerca de 77,5% dos direitos de voto da nova companhia.
O bilionário também foi investidor da Tesla e integrou o conselho da montadora entre 2018 e 2022.
Cofundador da Oracle em 1977, Ellison ocupou o cargo de CEO até 2014 e atualmente atua como presidente do conselho e diretor de tecnologia. Em 2012, adquiriu 98% da ilha de Lanai, no Havaí, por US$ 300 milhões, além de manter residências na Califórnia, Nevada e Flórida.
3. Jeff Bezos
Jeff Bezos sofreu perdas bilionárias com queda das ações da Amazon
Pablo Martinez Monsivais/AP Photo
Patrimônio líquido: US$ 254 bilhões
Fonte da fortuna: Amazon
Idade: 61 anos
Residência: Miami, Flórida
Cidadania: Estados Unidos
Fundador da gigante do e-commerce em 1994, Bezos foi CEO até 2021 e atualmente ocupa o cargo de presidente executivo do conselho.
No ano em que deixou o comando da Amazon, Bezos viajou ao espaço em um foguete da Blue Origin, empresa aeroespacial que fundou e financia com bilhões de dólares.
Em 2025, a companhia ganhou destaque ao enviar uma tripulação composta apenas por mulheres, incluindo a cantora Katy Perry, a apresentadora Gayle King e Lauren Sanchez, nova esposa de Bezos.
Antes de fundar a Amazon em sua garagem em Seattle, Bezos trabalhou no McDonald’s, formou-se em Princeton e atuou no fundo de investimentos D.E. Shaw.
A Amazon começou como uma livraria online e evoluiu para um império do varejo digital, expandindo-se para serviços de nuvem com a AWS e para o entretenimento com o Amazon Prime Video.
Bezos liderou o ranking de bilionários da Forbes entre 2018 e 2021, mas caiu para a segunda posição em 2022 e para a terceira em 2024.
Em 2019, divorciou-se de MacKenzie Scott, que ficou com 4% das ações da Amazon, enquanto ele manteve 12%. Desde então, reduziu sua participação para cerca de 9%, após vendas e doações que ultrapassam US$ 38 bilhões.
Além da Amazon e da Blue Origin, diversifica seus investimentos por meio da Bezos Expeditions, com participações em empresas como Airbnb e Workday.
4. Larry Page
Larry Page fundou a Calico (California Life Company), voltada para pesquisas sobre a longevidade
Divulgação
Patrimônio líquido: US$ 232 bilhões
Fonte da fortuna: Google
Idade: 52 anos
Residência: Palo Alto, Califórnia
Cidadania: Estados Unidos
Page fundou o Google em 1998 ao lado de Sergey Brin, colega de doutorado em Stanford. Foi CEO até 2001 e reassumiu o comando entre 2011 e 2015. Hoje, integra o conselho da Alphabet, holding que controla o Google, e segue como um dos principais acionistas da companhia.
No fim de 2024, o Departamento de Justiça dos EUA recomendou que o Google vendesse o navegador Chrome para reduzir seu domínio online. A companhia respondeu que a medida prejudicaria consumidores e a liderança tecnológica americana.
Fora do Google, Page foi um dos investidores fundadores da Planetary Resources, empresa voltada à mineração de asteroides, adquirida pela companhia de blockchain ConsenSys em 2018.
5. Mark Zuckerberg
Mark Zuckerberg, CEO da Meta
ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP
Patrimônio líquido: US$ 232 bilhões
Fonte da fortuna: Meta (Facebook)
Idade: 41 anos
Residência: Palo Alto, Califórnia
Cidadania: Estados Unidos
Zuckerberg cofundou o Facebook em 2004, enquanto estudava em Harvard. A rede social cresceu e se tornou a maior do mundo, com bilhões de usuários. Sob sua liderança, a empresa adquiriu e expandiu o Instagram e o WhatsApp, consolidando o ecossistema da Meta.
Atualmente, Zuckerberg é CEO da Meta, empresa que abriu capital em 2012. Ele mantém aproximadamente 13% das ações da companhia, participação que garante forte influência nas decisões estratégicas.
6. Sergey Brin
Sergey Brin na festa do Oscar da Vanity Fair após a 97ª edição do Oscar, em Beverly Hills, Califórnia, EUA, em 2 de março de 2025
REUTERS/Danny Moloshok
Patrimônio líquido: US$ 215 bilhões
Fonte da fortuna: Google
Idade: 51
Residência: Los Altos, Califórnia
Cidadania: Estados Unidos
Brin fundou o Google em 1998 ao lado de Larry Page, enquanto ambos faziam doutorado em ciência da computação em Stanford. Atualmente, integra o conselho da Alphabet e permanece como um dos maiores acionistas da empresa.
Em 2024, Brin deixou a semi-aposentadoria para colaborar no desenvolvimento do Gemini AI. Ele foi creditado como “colaborador principal” no lançamento do modelo em dezembro.
7. Bernard Arnault
Bernard Arnault, CEO da LVMH, ao chegar para participar de um jantar de estado oficial no Palácio do Eliseu, em Paris, em 6 de maio de 2024.
Ludovic Marin/AFP
Patrimônio líquido: US$ 183 bilhões
Fonte da fortuna: LVMH
Idade: 76
Residência: Paris
Cidadania: França
Arnault é CEO do maior conglomerado de luxo do mundo, que possui cerca de 70 marcas, incluindo Louis Vuitton, Dior, Moët & Chandon, Sephora e Tiffany & Co.
O executivo iniciou sua carreira investindo parte da fortuna herdada da família, ligada à construção civil, na compra da Christian Dior. Desde então, construiu um império que hoje envolve seus cinco filhos, todos ocupando cargos estratégicos na LVMH.
O bilionário já foi considerado a pessoa mais rica do mundo em 2023 e voltou a liderar brevemente o ranking entre fevereiro e maio de 2024.
8. Jensen Huang
O diretor-executivo da Nvidia, Jensen Huang, em um discurso de abertura na Consumer Electronics Show (CES) em Las Vegas, Nevada, em 6 de janeiro de 2025
Getty Images
Patrimônio líquido: US$ 176 bilhões
Fonte da fortuna: Nvidia
Idade: 62
Residência: Los Altos, Califórnia
Cidadania: Estados Unidos
Huang cofundou a Nvidia em 1993 e possui cerca de 3% da empresa, que abriu capital em 1999. Sob sua liderança, as GPUs (Unidades de Processamento Gráfico) da Nvidia se tornaram essenciais para o desenvolvimento de inteligência artificial.
Em 30 de junho de 2025, a companhia atingiu valor de mercado de US$ 3,9 trilhões.
Nascido em Taiwan, Huang passou parte da infância na Tailândia antes de se mudar com o irmão para os Estados Unidos, enviado pelos pais devido à instabilidade política na região.
9. Steve Ballmer
Steve Ballmer
Arquivo pessoal
Patrimônio líquido: US$ 156 bilhões
Fonte da fortuna: Microsoft, LA Clippers
Idade: 69
Residência: Washington
Cidadania: Estados Unidos
Colega de Bill Gates em Harvard, Ballmer entrou na Microsoft em 1980 como o 30º funcionário, após abandonar o MBA em Stanford. Ele liderou a empresa como CEO entre 2000 e 2014.
Após se aposentar, Ballmer adquiriu o time de basquete Los Angeles Clippers por US$ 2 bilhões, na época um recorde na NBA. Atualmente, a equipe é avaliada em US$ 5,5 bilhões, segundo a Forbes.
10. Michael Dell
Michael Dell
Reprodução/X
Patrimônio líquido: US$ 155 bilhões
Fonte da fortuna: Dell Technologies
Idade: 60
Residência: Austin, Texas
Cidadania: Estados Unidos
Michael Dell começou aos 19 anos vendendo computadores no dormitório da Universidade do Texas, faturando US$ 80 mil no primeiro ano. Hoje, é presidente e CEO da Dell Technologies, criada em 2016 após a fusão de US$ 60 bilhões entre a Dell e a EMC.
Após abrir o capital em 1988, Dell retirou a empresa da bolsa em 2013 em parceria com a Silver Lake Partners, levando-a de volta ao mercado em 2018 após uma reestruturação financeira.
Em 2021, a divisão de nuvem VMware foi separada da companhia e, dois anos depois, vendida à Broadcom por US$ 69 bilhões (R$ 372,6 bilhões) — dos quais 39% foram destinados à Dell.