As histórias de quem passou a vida na lida na roça

Vida no campo é marcada por vínculos afetivos, respeito e paixão pela rotina rural
TV TEM/Reprodução
Durante mais de meio século, o campo foi o cenário de trabalho, amizade e conquistas de Antônio Carlos de Sousa, conhecido como “Barão”, gerente de produção em uma fazenda de Palestina (SP).
Contratado ainda adolescente, ele começou cuidando de cavalos e se destacou na pecuária leiteira, ensinando colegas e ajudando a consolidar um laticínio que já tem 30 anos de história.
Ao lado do patrão, Antônio Alves de Toledo Neto, construiu uma relação que ultrapassa as cercas da fazenda. Entre as lembranças mais marcantes, está a foto de Barão a cavalo com o filho caçula do patrão, Ricardo, hoje engenheiro agrônomo.
O vínculo profissional se transformou em um legado familiar: os dois filhos, a nora e o genro de Barão também trabalham no laticínio. Embora tenha casa na cidade, ele prefere morar na fazenda, onde agora também cuida do neto.
Histórias como a dele se repetem na zona rural paulista. Em Onda Verde (SP), José Cerino Simões, aposentado, vive no sítio onde começou aos 23 anos, tirando leite manualmente por mais de três décadas. Mesmo com o trabalho arrendado para a cana, mantém um pequeno rebanho “para ter ocupação”.
Outro exemplo é Antônio Ferreira, tratorista que soma 52 anos na mesma propriedade. “Essa geração nova chega e logo vai embora. Eu gosto de ficar no lugar”, diz. Conhecido por resolver qualquer serviço difícil, ele continua ajudando na fazenda e aproveitando o sossego do campo.
Para todos eles, a permanência no mesmo local é mais que estabilidade: é uma escolha de vida marcada por vínculos afetivos, respeito e paixão pela rotina rural.
Veja a reportagem exibida no programa em 17/08/2025:
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