Volkswagen T-Cross é o SUV mais vendido até outubro; veja o ranking

Volkswagen T‑Cross Comfortline 2025
divulgação/Volkswagen
O Volkswagen T-Cross foi o SUV zero km mais vendido do Brasil em 2025 até outubro. A informação foi divulgada na terça-feira (4) pela Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores (Fenabrave).
O utilitário da VW marcou 73.100 emplacamentos em todo país, durante os dez primeiros meses deste ano. A vice-liderança deixou de ser o Toyota Corolla Cross e passou para o Hyundai Creta, que acumula 60.308 unidades no período.
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Veja a lista de SUVs mais vendidos até outubro de 2025.
Volkswagen T-Cross: 73.100 unidades;
Hyundai Creta: 60.308 unidades;
Toyota Corolla Cross: 55.582 unidades;
Honda HR-V: 51.864 unidades;
Chevrolet Tracker: 50.098 unidades;
Jeep Compass: 48.728 unidades;
Fiat Fastback: 47.413 unidades;
Nissan Kicks: 46.309 unidades;
Volkswagen Nivus: 41.356 unidades;
Fiat Pulse: 37.099 unidades.
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Vendas de outubro
Na comparação mensal, o novato Volkswagen Tera assumiu a liderança na lista dos SUVs mais vendidos do país em outubro.
Veja abaixo a lista dos mais vendidos de outubro.
Volkswagen Tera: 10.162 unidades;
Hyundai Creta: 8.679 unidades;
Volkswagen T-Cross: 7.113 unidades;
Honda HR-V: 6.711 unidades;
Jeep Compass: 6.257 unidades;
Nissan Kicks: 5.721 unidades;
Fiat Fastback: 5.666 unidades;
Chevrolet Tracker: 5.290 unidades;
Jeep Renegade: 4.263 unidades.
Volkswagen Nivus: 4.257 unidades.
Além da escalada do Volkswagen Tera para o topo, chama atenção a queda do Toyota Corolla Cross, que saiu da primeira para a décima terceira colocação. E isso pode ser facilmente explicado: a Toyota segue com problemas em sua fábrica de motores após um temporal em setembro, na qual os ventos foram de 90 km/h e causaram estragos na unidade fabril.
O SUV da Toyota passou de 7.282 carros vendidos em setembro, para 3.609 unidades emplacadas em outubro — menos da metade das vendas do mês anterior.
Brasil emplaca mais de 2 milhões de veículos novos
Os brasileiros compraram 2.171.237 veículos novos em 2025. O número inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 contabiliza motos à parte e desconsidera implementos rodoviários.
Houve uma ligeira alta de 2,25% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram emplacados 2.123.522 veículos novos.
Veja abaixo os resultados por segmento.
AUTOMÓVEIS
1.603.828 emplacamentos entre janeiro e outubro de 2025, aumento de 2,51% ante 2024.
192.752 emplacamentos em outubro, alta de 7,96% em relação a setembro;
Comparado a outubro de 2024, houve queda de 1,24% (195.170 unidades).
COMERCIAIS LEVES
451.433 emplacamentos entre janeiro e outubro de 2025, aumento de 3,58% ante 2024.
55.125 emplacamentos em outubro, alta de 4,38% em relação a setembro;
Comparado a outubro de 2024, houve avanço de 0,68% (54.754 unidades).
CAMINHÕES E ÔNIBUS
115.976 emplacamentos entre janeiro e outubro de 2025, retração de 5,83% ante 2024.
12.881 emplacamentos em outubro, alta de 8,16% em relação a setembro;
Comparado a outubro de 2024, houve queda de 13,99% (14.976 unidades).
Somando automóveis e comerciais leves, os principais segmentos em vendas, a alta foi de 2,74% no terceiro trimestre de 2025.
“O ritmo diário foi levemente superior ao de setembro e o fato de outubro ter tido um dia a mais ajudou no resultado. Observamos, também, o crédito operando de forma mais funcional — o que tem ajudado a converter intenção em venda — e um ambiente de políticas públicas que favorece eficiência e competitividade no tíquete de entrada, como o Programa Carro Sustentável, que reduziu ou zerou o IPI para compactos nacionais de maior eficiência”, explica o Presidente da Fenabrave, Arcelio Junior.
Projeções para 2025
A projeção da Fenabrave foi revisada em outubro, e o número de emplacamentos de automóveis e comerciais leves foi reduzido: o crescimento previsto caiu de 5% para 3% na comparação entre as vendas acumuladas de 2024 e 2025.
Segundo a entidade, a expectativa é que sejam emplacadas 2.559.345 unidades — antes, a estimativa era de 2.608.977 veículos.
Confira os demais segmentos:
Automóveis e comerciais leves: alta de 3% (de 2.484.740 para 2.559.345);
Caminhões: queda de 7% (de 127.593 para 113.552);
Ônibus: alta de 6% (de 27.675 para 29.336).
A revisão para baixo na projeção de crescimento em 2025 está relacionada à preocupação com os cenários internacional e nacional, além da queda nas vendas de caminhões.
“A concorrência no país é intensa. Com uma taxa de juros menor, o crescimento nas vendas de automóveis e comerciais leves seria bem mais forte — ultrapassaria os 5% que projetamos no início do ano. Esperávamos uma queda nos juros até o fim de 2025, mas o Copom indicou que isso só deve acontecer em 2026”, afirmou Arcelio Júnior, presidente da Fenabrave.
“O consumidor que pode comprar um carro incluído na redução do IPI para veículos sustentáveis, em geral, depende de crédito. Por isso, a taxa de juros é decisiva para ele”, completou o executivo.
