Aneel mantém bandeira vermelha 1 em novembro, e conta de luz segue com cobrança a mais

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou, nesta sexta-feira (31), que manterá o acionamento da bandeira vermelha patamar 1 para novembro. Isso significa um adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh – a bandeira já havia sido aplicada em outubro.
🔎A bandeira tarifária sinaliza ao consumidor os custos reais da geração de energia no país. Quando a geração fica mais cara, a cobrança extra é aplicada automaticamente nas contas.
Segundo a Aneel, o volume de chuvas abaixo da média e a redução dos níveis dos reservatórios segue desfavorável. “Dessa forma, para garantir o fornecimento de energia é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo mais elevado”, justificou a agência.
“Além disso, a geração solar é intermitente e não fornece energia de forma contínua, especialmente no período noturno e nos horários de maior consumo. Por isso, o acionamento das termelétricas continua sendo essencial para atender à demanda”, complementou.
Como funciona o sistema de cores
💡 O sistema de cores da Aneel sinaliza as condições de geração de energia. Se chove pouco e as hidrelétricas geram menos, é preciso acionar usinas termelétricas, que são mais caras.
Bandeira tarifária da conta de energia para novembro será vermelha patamar 1.
Reprodução/TV Fronteira
💡 Para pagar por essas usinas, a Aneel aciona as bandeiras amarela, vermelha 1 ou vermelha 2, com taxas extras na conta de luz.
Saiba quanto custa cada bandeira:
Cada bandeira tarifária acionada pela Aneel pode gerar um custo extra ao consumidor:
🟩bandeira verde (condições favoráveis de geração de energia) – sem custo extra;
🟨bandeira amarela (condições menos favoráveis) – R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado (ou R$ 1,88 a cada 100kWh);
🟥bandeira vermelha patamar 1 (condições desfavoráveis) – R$ 44,63 por MWh utilizado (ou R$ 4,46 a cada 100 kWh);
🟥bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – R$ 78,77 por MWh utilizado (ou R$ 7,87 a cada 100 kWh).
