Ipsos-Ipec: 38% avaliam governo Lula como ruim ou péssimo, e 30% como ótimo ou bom
Pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta quinta-feira (11) aponta que 38% dos brasileiros avaliam o governo Lula (PT) como ruim ou péssimo, e 30% como ótimo ou bom. Outros 31% consideram o governo Lula 3 como regular e 1% não sabem ou não responderam.
É a terceira vez no terceiro mandato do petista que o instituto aponta a que a avaliação negativa supera a positiva. A pesquisa aponta uma melhora na avaliação positiva (ótima ou boa), com um avanço de cinco pontos percentuais, embora a medida negativa (ruim ou péssima), que também recuou cinco pontos percentuais, ainda prevaleça entre os brasileiros.
Já a percepção de quem avalia o governo do petista como regular oscilou de 29% para 31%.
Veja os números:
Ruim ou péssimo: 38% (eram 43% em junho);
Regular: 31% (eram 29%);
Ótimo ou bom: 30% (eram 25%);
Não sabe/não respondeu: 1% (era 2%).
O Ipsos-Ipec afirma que, em relação aos resultados divulgados em junho, a avaliação positiva registrou crescimento mais significativo entre quem declara ter votado em Lula na eleição de 2022, variando de 53% para 61% na pesquisa atual, e entre moradores da região Nordeste, onde passa de 38% para 46%.
O levantamento aponta que a avaliação negativa cai, principalmente, entre quem declara ter votado em Jair Bolsonaro (PL) na eleição de 2022, que vai de 75% para 67%; entre os homens (de 48% em junho para 41% em setembro) e entre os que vivem na região Norte/Centro-Oeste, onde passa de 50% para 39% na pesquisa atual.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Foram ouvidas presencialmente 2.000 pessoas de 16 anos ou mais entre os dias em 132 cidades do Brasil entre 4 e 8 de setembro.
O que a pesquisa mostra
A avaliação positiva da gestão do presidente Lula é melhor entre:
quem declara ter votado em Lula em 2022 (61%);
moradores da região Nordeste (46%);
os menos escolarizados (40%);
quem tem renda familiar de até 1 salário mínimo (37%);
Católicos (37%).
A avaliação negativa é maior entre:
quem declara ter votado em Jair Bolsonaro (PL) na eleição de 2022 (67%);
moradores da região Sul (52%);
aqueles que têm renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (48%);
quem possui renda mensal familiar de mais de 2 a 5 salários mínimos (45%);
Evangélicos (46%);
quem se autodeclara branco (44%).
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*Reportagem em atualização
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Evaristo Sá/AFP
