Em 2023, Fux chamou 8 de janeiro de atos criminosos contra a democracia
Em agosto de 2023, ao votar pela suspensão de uma lei que pretendia instituir o “Dia do Patriota”, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux afirmou que os atos de 8 de janeiro de 2023 representaram a aversão à democracia, produzindo violência e resultando em “atos criminosos inimagináveis em um Estado de Direito”.
Na ocasião, Fux destacou que as invasões e depredações das sedes dos Três Poderes em Brasília não poderiam ser exaltadas como demonstração de amor à pátria, mas deveriam ser lembradas com “repúdio constante”.
Diante disso, a decisão tomada pelo ministro nesta quarta-feira (11), ao absolver o ex-presidente Jair Bolsonaro de todos os crimes no julgamento sobre a chamada trama golpista, chamou atenção diante da manifestação feita por ele em anos anteriores sobre o de 8 de janeiro.
Fux absolve Bolsonaro, mas condena Cid e Braga Netto
No voto dessa quarta, o ministro seguiu chamando os atos golpistas de injustificáveis, porém não enxergou a conexão de Jair Bolsonaro e do núcleo crucial com eles.
Na votação para condenar golpistas, antes dessa ação penal, Fux não questionou o fato de o processo estar no STF , alegando que deveria estar na 1a instância da Justiça.
Já nesse processo , que envolve Bolsonaro e mais 7, Fux mudou de posição e disse que era um caso que não era para ser analisado no STF.