Quem é Larry Ellison, homem que superou Musk e se tornou o mais rico do mundo

Quem é Larry Ellison, homem que superou Musk e se tornou o mais rico do mundo


Larry Ellison, fundador da Oracle.
Oracle PR via Hartmann Studios
Larry Ellison, cofundador da Oracle, superou o bilionário dono da Tesla, Elon Musk, e se tornou o homem mais rico do mundo. A informação foi divulgada pela Bloomberg News.
O empresário viu sua fortuna crescer US$ 101 bilhões (R$ 546,6 bilhões) nesta quarta-feira (10), após a Oracle divulgar quatro contratos bilionários na véspera, demonstrando sua ascensão como uma grande provedora de nuvem de Inteligência Artificial (IA).
Com isso, a fortuna de Ellison passou a somar US$ 393 bilhões (R$ 2,1 trilhões), superando a de Musk — atualmente em US$ 385 bilhões (aproximadamente R$ 2 trilhões), de acordo com o índice de bilionários da Bloomberg.
A maior parte da fortuna de Larry Ellison vem de sua participação de 41% na Oracle. Além de ser cofundador da empresa, o bilionário também exerce os cargos de presidente do conselho e diretor de tecnologia da empresa.
Antes, Ellison também foi CEO da Oracle, tendo deixado o cargo em 2014, após 37 anos no comando.
Neste mês, o bilionário se tornou a segunda pessoa do mundo a ter um patrimônio líquido superior a US$ 400 bilhões (R$ 2,2 trilhões), graças ao impulso da IA em ações de tecnologia.
O empresário ainda é dono de quase metade da gigante de mídia Paramount Skydance — empresa formada após a fusão de US$ 8,4 bilhões (R$ 45,5 bilhões) entre o estúdio de cinema e televisão Paramount e a empresa Skydance.
Ellison, que nunca terminou a faculdade, chegou a construir um banco de dados para a CIA (agência de inteligência dos Estados Unidos) enquanto trabalhava na Ampex Corporation. O empresário também fez parte do conselho da Tesla entre 2018 a 2022.
Segundo a Forbes, o bilionário atualmente reside na ilha havaiana de Lanai — que foi quase totalmente comprada por ele em 2012, por US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão).
Foco em IA
As ações da Oracle dispararam 40% nesta quarta-feira, registrando o maior ganho desde 1992, após a companhia reportar fortes resultados trimestrais na véspera.
A empresa também informou que fechou acordos bilionários com a Amazon, a Alphabet e a Microsoft para permitir que seus clientes de nuvem executem a Oracle Cloud Infrastructure (OCI) juntamente com serviços nativos. A receita dessas parcerias aumentou mais de dezesseis vezes no primeiro trimestre.
Com isso, a empresa deve adicionar cerca de US$ 299 bilhões (R$ 1,6 trilhão) ao seu valor de mercado. A quantia deve elevar sua avaliação total para cerca de US$ 969 bilhões (R$ 5,2 trilhões) se os ganhos se mantiverem, levando a Oracle um passo mais próximo ao cobiçado clube das empresas de US$ 1 trilhão (R$ 5,4 trilhões).
No ano até agora, as ações da companhia já acumulam uma alta de 45%, superando as chamadas ações Magnificent Seven (de gigantes de tecnologia) e o índice S&P 500 mais amplo, o SPX , com investidores apostando alto em empresas de nuvem orientadas por IA.
“Nos próximos meses, esperamos conquistar vários clientes adicionais multibilionários e o RPO provavelmente ultrapassará meio trilhão de dólares”, disse a CEO Safra Catz na teleconferência de resultados da Oracle.
Atualmente, Microsoft, Amazon Web Services e Google Cloud dominam o mercado de computação em nuvem com uma participação combinada de 65%, enquanto a Oracle, o Alibaba, a CoreWeave e outros detêm uma fatia menor do mercado.
Os bilionários brasileiros em 2025, segundo a Forbes
*Com informações das agências de notícias Reuters e Bloomberg.