Polícia Civil do DF indicia pastor por homotransfobia após ataque contra Erika Hilton

Polícia Civil do DF indicia pastor por homotransfobia após ataque contra Erika Hilton


Investigação concluiu que líder religioso fez discursos de ódio em redes sociais e palestras, pedindo “cura” de pessoas LGBTQIA+; processo foi enviado ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Deputada Erika Hilton (PSOL)
Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados Fonte: Agência Câmara de Notícias
A Policia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu, nesta segunda-feira (2), a investigação de crime de homotransfobia praticado por um pastor em redes sociais e em palestras. Em um dos discursos, ele cita deputada Erika Hilton (PSOL-SP) (saiba mais abaixo).
Segundo a investigação, o pastor Flávio Amaral afirmou que a deputada “não era incluída no dia das mulheres, pois mulher não vira mulher, mulher nasce mulher”.
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Além disso, o religioso fez publicações sugerindo a “cura” de pessoas LGBTQIA+ pela religião, além de chamá-las de “filhos da ira e da perdição” e disseminar outros conteúdos homotransfóbicos.
O g1 entrou em contato com o pastor, mas não teve resposta até a última atualização desta reportagem.
De acordo com a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou Orientação Sexual (DECRIN), o pastor foi indiciado por crimes resultantes de preconceito.
O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que vai analisar a denúncia. Se condenado por todos os crimes, o pastor pode pegar de 6 a 15 anos de reclusão.
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